Para além dos destinos da anatomia ... As novas singularidades contemporâneas.
“É indispensável deixar claro que os conceitos “masculino” e “feminino” cujo conteúdo parece tão inambíguo à opinião corriqueira, figuram entre os mais confusos da ciência...” Sigmund Freud
Como disse Freud, ninguém nasce homem ou mulher; percorremos um caminho para a construção de nossa sexualidade, que necessariamente não será expressa apenas pelo gênero ao qual anatomicamente pertencemos.
Somos inscritos em uma ordem simbólica, mesmo antes de existirmos. A linguagem e o desejo inconsciente dos pais nos precedem, marcam e determinam a posição do sujeito na ordem familiar. Nossos corpos nos remetem ao real e uma forma de existência determinada pela anatomia, que segundo Maria Rita kehl é “a mínima diferença”.
A cultura nos obriga a uma expressão da sexualidade segundo os padrões vigentes e aceitos pela sociedade. É uma negação de que cada sujeito é marcado pelos caminhos de sua pulsionalidade. O exercício da clínica psicanalítica nos faz ampliar o entendimento para auxiliar o sujeito na busca de sua verdade.
Katia Santos
Diretoria de ensino
segunda-feira, 30 de março de 2009
Temática para o 2o semestre de 2008
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